domingo, 5 de abril de 2009

Revista Veja entrevista Coronel Paes de Lira


Coronel da reserva da PM paulista, Paes de Lira, do PTC, assumiu o mandato do costureiro Clodovil Hernandes, que morreu há duas semanas. Uma curiosidade: ele quer andar armado no Congresso, para que???


Revista Veja:


O senhor é o novo Clodovil?
Não, os percalços da vida me trouxeram para cá. Minhas plataformas são combate ao crime, defesa da polícia, leis mais duras e defesa da vida desde o ventre materno.


E o casamento gay? Não apoio isso nem nada que produza a descontinuidade da espécie. Sou pela família de homem com mulher. Família sadia é sociedade sadia.


É por declarações como essa que o senhor é chamado de linha-dura? Aceito o rótulo. Sempre fui linha-dura no combate ao crime, mas sou um linha-dura de coração suave.


Como? No cumprimento do dever, sou duro mesmo. Mas quem me conhece de perto não me vê como um sujeito empedernido assim. Sou afável.


Já matou alguém? Estive em entreveros armados. Atingi uns cinco ou seis, mas nunca respondi por homicídio. Só disparei em defesa de inocentes, e o estado democrático não pode abrir mão do uso da força letal.


O senhor se sentirá bem no gabinete de Clodovil, que tem um pé de mesa em formato de cobra? Como sou novato, me deram outro gabinete, que não tem nem banheiro. Mas, para um soldado, isso não é problema.


Pode falar sobre seu bigodão? Eu o adotei em 2004, quando passei para a reserva. No serviço ativo, não usava.


Fonte: Revista Veja, Blog da Segurança.

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